terça-feira, 18 de novembro de 2014

Combate ao racismo santomense

Eduardo Maia Teller
Turma 2104
Combate ao racismo santomense
Desde que foi descoberto, em 1470, e pelos conseguintes quatrocentos anos, a mão de obra escravista prevaleceu na sociedade santomense. No fim da década de 1870, foi assinalada a abolição da escravatura. Apesar da aplicação do trabalho contratual, as condições dos trabalhadores ainda eram deploráveis e opressivas. Com o tempo, movimentos de liberdade nacional ganham poder e, em 1972, São Tomé e Príncipe alcança sua independência.
O tratamento opressor e racista imposto aos trabalhadores por meio século não é tão fácil de ser esquecido. O racismo e preconceito se mostram presentes até hoje. Triste de se ver que este parte até mesmo dos próprios santomenses, geralmente mais velhos, com expressões como “no tempo de branco é que era...”, “negro só sabe roubar, não sabe aproveitar...”. Tais expressões denotam uma regressão à liberdade e independência do país, que é composto majoritariamente por negros.
É preciso compreender que esses valores possuem teor histórico e demoram a se apagar. Deve-se conscientizar os jovens santomenses de seu valor e sua importância, independente da cor. Muitos defensores da luta contra o racismo vêm atuando fortemente na arte e política santomense. Embora os negros outrora escravizados sejam hoje livres, ainda deve-se batalhar muito para extinguir o racismo presente na mente da sociedade.

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