Eduardo Maia
Teller
Turma 2104
Combate ao racismo santomense
Desde
que foi descoberto, em 1470, e pelos conseguintes quatrocentos anos, a mão de
obra escravista prevaleceu na sociedade santomense. No fim da década de 1870,
foi assinalada a abolição da escravatura. Apesar da aplicação do trabalho
contratual, as condições dos trabalhadores ainda eram deploráveis e opressivas.
Com o tempo, movimentos de liberdade nacional ganham poder e, em 1972, São Tomé
e Príncipe alcança sua independência.
O
tratamento opressor e racista imposto aos trabalhadores por meio século não é
tão fácil de ser esquecido. O racismo e preconceito se mostram presentes até
hoje. Triste de se ver que este parte até mesmo dos próprios santomenses,
geralmente mais velhos, com expressões como “no tempo de branco é que era...”,
“negro só sabe roubar, não sabe aproveitar...”. Tais expressões denotam uma
regressão à liberdade e independência do país, que é composto majoritariamente
por negros.
É preciso compreender que esses valores
possuem teor histórico e demoram a se apagar. Deve-se conscientizar os jovens
santomenses de seu valor e sua importância, independente da cor. Muitos
defensores da luta contra o racismo vêm atuando fortemente na arte e política
santomense. Embora os negros outrora escravizados sejam hoje livres, ainda
deve-se batalhar muito para extinguir o racismo presente na mente da sociedade.
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